quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Bovespa sobe 2,87% e fecha na máxima do dia, apesar de instabilidade externa

Da Redação
Em São Paulo

Nos últimos minutos de um pregão instável, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) passou a subir com firmeza e fechou na máxima do dia, aos 41.990,55 pontos, alta de 2,87%. O dólar comercial subiu 2,72% e encerrou em R$ 2,302. A valorização da Bolsa foi puxada pelos papéis da Petrobras e da Vale. A estatal do petróleo avançou 4,3%, e a Vale, 3,3%, segundo dados preliminares. Investidores buscavam papéis baratos após a forte queda de 3,5% ontem. Na semana, a alta acumulada da Bolsa é de 4,3%.

CSN reabre programa de recompra de açõesAções brasileiras estão entre sugestões mundiais do CitiBanco UBS recomenda comprar ações da ValeOperadores apontaram, ainda, que a compra de ações por parte de investidores estrangeiros fez a diferença para a alta da Bovespa nesta quinta-feira.

As Bolsas de Valores na Ásia e na Europa, ao contrário, encerraram o dia em queda.

Um conjunto de dados negativos vindos da Europa, além de números frustrantes de vendas do comércio nos Estados Unidos, provocou instabilidade nas Bolsas internacionais.

Investidores absorviam, ainda, as declarações do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre medidas de estímulo à economia que pretende tomar. Ele disse que vai fazer um corte de impostos no valor de US$ 1.000 para 95% das famílias americanas, como uma forma de incentivar o consumo.

Nos Estados Unidos, o Wal-Mart, maior varejista do mundo, divulgou vendas fracas em dezembro e cortou sua previsão de lucro trimestral, enquanto muitas outras redes de comércio também advertiram que seus lucros podem ser piores que o esperado no quarto trimestre, que inclui a temporada-chave de compras de fim de ano.

Na Europa, o Banco da Inglaterra cortou a taxa de juros do país para 1,5% ao ano, o patamar mais baixo em mais de 300 anos.

Por conta do agravamento da crise, a confiança dos empresários e consumidores na zona do euro caiu oito pontos em dezembro o menor nível desde a sua criação, em 1985.

E a Alemanha registrou forte queda no superávit comercial em novembro. O indicador alcançou 9,7 bilhões de euros, segundo uma cifra provisória, depois de ter 16,2 bilhões de euros em outubro.

(Com informações de AFP, Efe, Reuters e Valor Online)

Fonte.: UOL Economia

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